
Mas esse não foi o único episódio em que a Folha Universal se colocou como instrumento de resistências e reação aos ataques sofridos, muitas vezes encabeçados pela “Rede Globo” e de outros veículos tradicionais de imprensa, incomodados pelo crescimento do Grupo Record. Em 1995, a “Globo” desferiu uma das mais fortes investidas. Desta vez, os ataques não vieram de seus programas jornalísticos, como de costume, mas da teledramaturgia, tática que vez ou outra recorreria. Na minissérie “Decadência”, o ator Edson Celulari fazia uma espécie de caricatura mal acabada do bispo Edir Macedo, através do fictício personagem pastor Mariel, que na trama enriquecia da exploração de fiéis. Numa cena que foi encarada como “um tapa na cara de toda comunidade evangélica”, uma das amantes de Mariel coloca um sutiã sobre uma Bíblia. A Folha Universal reagiu e na época fez uma paródia sobre uma capa da revista “IstoÉ”, que tratava do caso e emendou a manchete, “o bispo enfrenta o diabo”, com Celulari desta vez caracterizado com chifres.
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